Vidas Paralelas
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Uma história de amor de um continente perdido
Larissa nasceu na Rússia. Filha de um oficial do exército soviético, quase sucumbiu ao terrível cerco de Leninegrado. Viveu nos montes Urais, rodeada de revolucionários espanhóis. Mais tarde, especializou-se em desenho italiano e tornou-se curadora no Hermitage, cabendo-lhe acompanhar as obras de arte russas que integrariam a Bienal de Veneza de 1962, mas acabou por perdê-las. Uma pintura de Matisse roubada por si – embora garantisse tê-la apenas libertado – deixou-lhe a carreira por um fio. Como se não bastasse, para cumprir a última vontade do seu mentor no museu, andou fugida com o cadáver dele numa carrinha.
Francis, neto de um judeu iraquiano, sempre se sentiu deslocado em Inglaterra, país onde cresceu e frequentou as melhores escolas. Tornou-se um conceituado historiador de arte e professor no King’s College, em Cambridge, mas a solidão parecia querer acompanhá-lo, assim como a descrença em encontrar um dia quem o amasse.
Acompanhando as vidas reais de Francis e Larissa, Vidas Paralelas é a história de uma Europa que já não existe. Não a das divisões geográficas e ideológicas, mas aquela em que, de ambos os lados da Cortina de Ferro, havia quem acreditasse num continente unificado, na pertença a uma cultura pan-europeia, no valor universal da arte e da literatura, independentemente de quaisquer diferenças linguísticas, políticas ou de nacionalidade. Era um mundo de bailarinas e exilados, de espiões e artistas, de aristocratas e académicos. Uma Europa onde de contextos tão opostos como a Inglaterra e a União Soviética podiam sair duas vidas paralelas cujo destino era, inevitavelmente, juntarem-se.
Crítica:
Uma visão fascinante e contraintuitiva do período pós-guerra.
— Publishers Weekly
Uma dramática história de amor entre dois historiadores de arte com óculos não parece muito plausível. Porém, acrescente-se-lhe o efeito Montéquio-Capuleto da Cortina de Ferro, juntamente com uma destemida heroína russa que provou que o amor pode vencer qualquer barreira, e temos uma história encantadora: completamente verdadeira, muito bem escrita pelo historiador de arte e romancista Iain Pears.
— The Spectator
Um puzzle fascinante do continente perdido da memória.
— The Financial Times
Autoria: Iain Pears
Idioma: Português
N.º de páginas: 280
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 152 x 236 mm
Editora: Porto Editora
Data de lançamento: setembro de 2025
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