Para Lá do Muro

Uma história da Alemanha de Leste

Os cidadãos da RDA viveram, amaram, trabalharam e envelheceram. Foram de férias, contaram anedotas sobre os seus políticos e criaram os filhos. A sua história merece um lugar na narrativa alemã.

Em 1990, um país desapareceu. Quando a cortina de ferro caiu, a República Democrática Alemã simplesmente deixou de existir. Durante mais de quarenta anos, a RDA apresentou uma identidade alemã radicalmente diferente de tudo o que tinha existido antes e de tudo o que existe hoje. Solidariedade socialista, polícia secreta, planeamento central, arame farpado – esta era uma Alemanha forjada nas falhas da ideologia e da geopolítica.

Em Para Lá do Muro, a aclamada historiadora Katja Hoyer oferece uma nova visão caleidoscópica de um país desaparecido. Desde a construção do Muro de Berlim, em 1961, até à relativa prosperidade da década de 1970, passando pelos alicerces do socialismo em meados dos anos 1980, a autora argumenta que, no meio da opressão e das dificuldades frequentes, a Alemanha de Leste albergava uma rica paisagem política, social e cultural, um lugar muito mais dinâmico do que a caricatura da Guerra Fria muitas vezes retratada pelo Ocidente.

Contada de forma poderosa, e com base num vasto conjunto de entrevistas, cartas e registos inéditos, esta é a derradeira história da outra Alemanha, aquela que ficava para lá do muro.

Crítica:

Esqueça tudo o que achava que sabia sobre a vida na RDA
— Sunday Times

Katja Hoyer defende de forma convicta que se dê o devido crédito ao Estado desaparecido. Os seus relatos de valentes alemães de Leste são um tributo à resistência humana em condições brutais.
— The New York Times

Para Lá do Muro rompe com os estereótipos da Guerra Fria para retratar a “vida normal” na RDA. Um bestseller fora do vulgar.
— Le Monde

Tendo começado a sua vida atrás do muro, Katja Hoyer conta-nos a história da RDA com intensidade emocional, mas também com o distanciamento e o equilíbrio de uma historiadora profissional determinada a retratar tanto o bom como o mau da vida para lá do muro.
— The Tablet