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Memórias e Viagens
A velhice e a infância, as viagens e os livros, o amor e a sua materialidade.
A poesia e o tempo, a morte e a guerra, a política e os anos da Revolução.
Luís Castro Mendes escreve contra o esquecimento, enquanto o mundo brilha cheio de som e de fúria, de beleza e de horror.
«Os poetas eram acusados de viver numa torre de marfim, ainda que essa torre pudesse ser mais frequentemente o barril de Diógenes, que apenas pediu a Alexandre o Grande, que o instou a formular um desejo, que se afastasse de si, porque a sua sombra lhe tirava o sol. Eu creio que a barbárie nos tira o sol, mas com o sol rouba-nos os jogos, a alegria, a inocência, tudo aquilo que não pesa por grave nos nossos corpos e nas nossas consciências, que é o poder de criar e fruir a própria vida.
Um poema de Kavafis descreve a ansiedade de um povo pela chegada iminente dos bárbaros. E quando eles afinal não chegam, lavra a desilusão. E agora que vai ser de nós sem os Bárbaros? Essa gente era uma espécie de solução, conclui o poema de Kavafis.
Estarão as nossas sociedades, como estes cidadãos do poema, ansiosamente à espera dos bárbaros que, se não resolvem os problemas, pelo menos eliminam-nos, pela espada dos guerreiros ou pela censura dos ditadores? Sim, os bárbaros são uma solução para muita gente. Menos para aqueles que vivem para alguma coisa a que a liberdade faz tanta falta como o oxigénio: a dignidade de ser humano.»
Da Nota Preliminar
Idioma: Português
N.º de páginas: 168
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 150 x 230 mm
Editora: Guerra & Paz
Data de lançamento: novembro de 2025
ISBN: 9789895763238
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