Notas de um Velho Nojento
Notas de um Velho Nojento
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Notas de um escritor que vivia vorazmente.
Pela primeira vez em Portugal, os textos autobiográficos de Charles Bukowski.
«Será que não conseguem ver através da minha pele, será que não conseguem ver que não valho nada?»
Notas de um velho nojento mostra-nos Bukowski como ele é (ou como ele queria que o leitor pensasse que ele era). É certo que os leitores de Bukowski sabem que a sua obra é o seu autor, mas nestes textos autobiográficos, publicados desde 1967 no jornal Open City, temos um Bukowski ainda mais inteiro, menos filtrado, mais visceral. Quase sempre bêbedo, quase sempre falido, quase sempre à procura de uma mulher, Bukowski calcorreia as ruas da América pobre e marginalizada, habitada por figuras como Jack Kerouac, William Burroughs e um sem fim de personagens à deriva. Apontamentos crus e honestos que deixam o leitor à beira do desespero. Retratos implacáveis da outra cara do sonho americano. Instantâneos de uma vida desregrada e desolada, que sublinham a beleza e fragilidade do que andamos aqui a fazer.
É difícil sair desta leitura intocado. E quase impossível, se gostamos de Bukowski, não ficar a gostar ainda mais deste «velho nojento».
Crítica:
Desde Orwell que a condição do miserável não era tão bem retratada.
— The New York Times
Ele trazia todos de volta à Terra. Até os anjos
— Leonard Cohen
Numa época de conformidade, Bukowski escreveu sobre aqueles que ninguém quer ser: os feios, egoístas, solitários e loucos.
— The Observer
Bukowski escreve como um sábio louco; fala das entranhas, sobre a futilidade e a beleza da vida.
— Publishers Weekly
Autoria: Charles Bukowski
Idioma: Português
N.º de páginas: 304
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 150 x 235 x 20 mm
Editora: Alfaguara
Data de lançamento: setembro de 2019