Ned Ludd e a Rainha Mab
Ned Ludd e a Rainha Mab
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Destruição de Máquinas, Romantismo e os Vários Comunais de 1811-1812
A origem do sistema industrial contém a semente da sua própria extinção, assim que usemos contra ele os nossos martelos e a nossa imaginação, que há duzentos anos já se tinham feericamente manifestado.
Entre 1811 e 1812, um cometa era visível nos céus. Muitos interpretaram-no como um presságio. Nas Ilhas Britânicas, operários ingleses do sector têxtil — conhecidos como ludditas — atacavam as máquinas que os tornavam supérfluos, insurgentes irlandeses conspiravam contra o domínio colonial inglês, e trabalhadores galeses cultivavam terras comunais, enquanto no Egipto e na Indonésia estas eram usurpadas aos camponeses. Nas Américas, escravos revoltosos destruíam as ferramentas que os escravizavam, povos indígenas insurgiam-se contra os seus opressores, e revolucionários sonhavam com a independência do colonialismo europeu. E Percy Shelley escrevia A Rainha Mab, a «bíblia da classe trabalhadora». Em Ned Ludd e a Rainha Mab (2011), Peter Linebaugh entrelaça histórias de revolta e resistência contra a expropriação dos comunais e a exploração do sistema capitalista em expansão, demonstrando que estas eram lutas transversais aos povos de todo o mundo.
Autoria: Peter Linebaugh
Tradução: Pedro Morais
Idioma: Português
N.º de páginas: 120
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 135 x 210 x 9 mm
Editora: Antígona
Data de lançamento: julho de 2023