Melhor Não Contar
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Depois do aclamado Vista Chinesa, Tatiana Salem Levy regressa ao romance com uma narrativa fortíssima, corajosa e visceral sobre a perda da inocência e a condição feminina.
Tatiana, a autora e narradora deste livro, decide enfrentar os seus demónios interiores, expondo os episódios que a marcaram enquanto filha, irmã, amante e mulher. Da relação com a mãe e choque pela sua morte prematura, ao terrível segredo sobre o padrasto, do trauma de uma interrupção voluntária da gravidez à profunda solidão provocada por todos estes acontecimentos, nada fica por contar.
Um relato da intimidade tornado literatura através de uma escrita visceral e consciente de si mesma que transforma a experiência pessoal em coletiva e prende o leitor à página, ansiando, na melhor tradição do romance, pelo desfecho da narrativa.
Crítica:
Tão visceral quanto milimetricamente calculado para ser uma grande obra; tão íntimo (mergulhamos em diários) quanto abrangente e facilmente reconhecível no histórico de tantas mulheres; tão bem escrito quanto insuportavelmente doloroso; tão escandalosamente feminino quanto leitura obrigatória para os homens.
— Tati Bernardi, A Folha de São Paulo
(…) embora seu texto possa ser lido como desabafo, às vezes até como confissão, tudo é sempre mediado pela forma – e por isso estamos diante de literatura.
— Michel Laub, Valor Econômico
Autoria: Tatiana Salem Levy
Idioma: Português
N.º de páginas: 224
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 155 x 235 x 15 mm
Editora: Elsinore
Data de lançamento: outubro de 2024