Cai a Noite em Caracas
Cai a Noite em Caracas
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A história extraordinária de uma mulher lutando pela sobrevivência na Venezuela, um dos lugares mais perigosos do mundo.
Um romance-sensação em língua espanhola: várias edições, crítica conquistada, publicação em 22 países.
Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
Caracas, Venezuela: Num país que antes da crise era a terra dos sonhos, da beleza e da prosperidade e que agora está esgaçado pela corrupção, pela criminalidade e pela repressão, Adelaida procura apenas sobreviver.
A sua mãe, professora, grande companheira de toda a vida, acaba de morrer de uma doença prolongada. Adelaida, de trinta e oito anos, fica sem nada, sem ninguém, à deriva numa cidade em que tudo falta, menos a violência e a extorsão.
Poucos dias depois do funeral, Adelaida encontra a sua casa ocupada por um grupo de mulheres às ordens do regime. Decide procurar refúgio na casa da vizinha, mas quando bate à porta só recebe silêncio. Aurora Peralta, a quem todos chamam “a filha da espanhola”, está morta no chão da sala. Em cima da mesa, está uma carta a informá-la da concessão do passaporte espanhol: um salvo-conduto para fugir do inferno.
Para sobreviver, Adelaida terá de deixar de ser quem é.
Cai a noite em Caracas é o retrato de uma mulher que, frente a uma situação extrema, terá de transformar-se, renegar o pasado para se agarrar a uma nova vida. É a história de muitas outras mulheres, muitos outros homens, crianças, velhos, encurralados num país em que a violência, a miséria e a traição marcam o ritmo diário da existência. Um romance extraordinário, que anuncia uma grande promessa na literatura em espanhol.
Crítica:
Um romance que vem do futuro. Tem todos os ingredientes necessários para causar impacto: é um romance passado num país que está no centro do furacão, […] e uma história dramática narrada com pulso firme. Um romance profético que todos deviam ler antes de abraçar cegamente uma ideologia. Seja ela qual for.
— Álvaro Colomer, La Vanguardia
Um romance intimista e torrencial. […] Pura literatura, escrita a partir da raiva, do desenraizamento e das cicatrizes. Precisamente, o lugar onde nascem as histórias.
— Ángeles López, La Razón
Sainz Borgo retrata um país onde falta tudo, a Venezuela, através de uma narrativa que diríamos quase de aventuras. […] Escreve sobre mulheres que lutam para que as deixem em paz.
— Luis Alemany, El Mundo
Autoria: Karina Sainz Borgo
Idioma: Português
N.º de páginas: 240
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 150 x 236 x 15 mm
Editora: Alfaguara
Data de lançamento: junho de 2019