Baiôa sem data para morrer
Baiôa sem data para morrer
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Quando um jovem professor decide aceitar a mão que o destino lhe estende, longe está de imaginar que, desse momento em diante, de mero espectador passará a narrador e personagem da sua própria vida. Na aldeia dos avós, no Alentejo mais profundo, Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar Gorda-e-Feia, antes que a morte a venha reclamar. Eis, pois, o pretexto ideal para uma pausa no ensino e o sossegar de um quotidiano apressado imposto pela modernidade. Mas, em Gorda-e-Feia, a morte insiste em sair à rua, e a pacatez por que o jovem professor ansiava torna-se um tempo à míngua, enquanto, juntamente com Baiôa, tenta lutar contra a desertificação de um mundo condenado.
Num romance que tanto tem de poético como de irónico, repleto de personagens memoráveis e de exuberância imaginativa, e construído como uma teia que se adensa ao ritmo da leitura, Rui Couceiro põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho, sobre o pó que ali se tinge de vermelho, o mais novo à espera, o mais velho sem data para morrer.
Crítica:
Depois de ler o livro de Rui [Couceiro], vou encarregar-me de ser o porta-voz deste livro no mundo inteiro, porque se este livro fosse um livro americano ou alemão já haveria mil editores no mundo inteiro a querer traduzir e publicá-lo.
— Alberto Manguel
Uma estreia impressionante, um inteligentíssimo contador de histórias, cheio de detalhes e surpresas, num claro deleite de narrar sem pressas ou precipitações. “Baiôa sem Data Para Morrer” não é uma estreia comum. É fulgurante, viciante, comovente, inesperado. Ganhamos todos um belíssimo romancista.
— Valter Hugo Mãe, Notícias Magazine
Baiôa não traz data para morrer, nem data para parar de ler. Mal o leitor se instala com o narrador (…) naquela aldeola de Gorda-e-Feia com 17 casas, tem dificuldade de lá sair antes de chegar à contracapa. Pelo caminho, ouvimos a mãe do narrador a dizer “nós não somos nada”. E percebemos que somos apenas o tempo que temos e, sobretudo, que tudo tem de ter um fim. Mesmo esta deliciosa leitura.
— Mafalda Anjos, Visão
Autoria: Rui Couceiro
Idioma: Português
N.º de páginas: 448
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 152 x 235 mm
Editora: Porto Editora
Data de lançamento: junho de 2022
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