Ociosas Reflexões de um Ocioso
Ociosas Reflexões de um Ocioso
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Aquilo que os leitores de hoje pedem a um livro é que este edifique, instrua e anime. Este livro não seria capaz de animar um morto. Para ser honesto, não posso recomendá-lo nem afirmar que possui a mais pequena utilidade. Posso apenas sugerir que, quando se cansarem de ler «as melhores cem obras da história da literatura», peguem neste volume e o folheiem durante meia hora. Sempre será uma mudança.
Ociosas Reflexões de Um Ocioso (1886) oferecem-nos um conjunto de crónicas indolentes de um dos maiores humoristas da literatura inglesa e autor do famoso livro Três Homens num Barco.
Aos 27 anos, Jerome K. Jerome dava à estampa, e dedicava ao seu eterno companheiro das horas de ócio — o cachimbo —, estes catorze textos para procrastinadores ferrenhos, que desmontam com uma simplicidade desarmante paradoxos do quotidiano e convenções edificadas pelo hábito. E é pelo olhar deste ocioso inveterado, ao «fumar o narguilé da satisfação e ao saborear as doces folhas de lótus da indolência», que contemplamos os grandes vícios e as microscópicas virtudes da «turba agitada que avança aos tropeções pela ampla estrada da vida».
Em divagações irónicas e lampejos de irreverência, oscilando entre riso e reflexão, este feliz rol de temas abarca a preguiça, a vaidade (essa «verdadeira força motriz da humanidade»), a neura, o estado do tempo e bebés (matéria em que o escritor diz ser mestre, principalmente por «já ter sido um deles»).
Autoria: Jerome K. Jerome
Tradução: Paulo Faria
Idioma: Português
N.º de páginas: 176
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 135 x 210 x 12 mm
Editora: Antígona
Data de lançamento: setembro de 2018
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