Memórias Encontradas Numa Banheira
Memórias Encontradas Numa Banheira
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O pesadelo da papyrólise trespassou todas as esferas da vida. O pânico atingiu as cidades; as pessoas, privadas da sua identidade, perderam a razão; o fornecimento de bens caiu a pique; por toda a parte despontaram actos de violência; a tecnologia, o desenvolvimento da ciência, a educação — tudo se desintegrou e pereceu.
Ano 3149, Terra. Quando é descoberto o único documento que terá resistido à papyrólise — o cataclismo que arruinou todos os registos escritos do mundo —, resta à posteridade tirar ilações sobre os tempos que a História viria a intitular Era da Papyrocracia, dominada pelo culto do Kap-Ih-Taal. Memórias Encontradas numa Banheira (1961), uma das obras-primas de Stanisław Lem, descreve as desventuras de um funcionário atolado numa burocracia demente, perdido no labirinto de corredores do Edifício e enredado numa missão secreta indecifrável, num país obcecado pela vigilância dos seus cidadãos. Uma sátira à máquina burocrática e à paranóia que ela engendra, ao jeito de «Kafka sob o efeito de Prozac», segundo a crítica.
Autoria: Stanislaw Lem
Tradução: Teresa Fernandes Swiatkiewicz
Ilustração: Ruca Bourbon
Idioma: Português
N.º de páginas: 296
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 135 x 210 x 19 mm
Editora: Antígona
Data de lançamento: novembro de 2023
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