Do Assassínio Como uma das Belas-Artes
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Para a composição de um assassínio a preceito exigem-se, mais do que dois néscios, um para matar e outro para morrer, uma faca, uma bolsa e uma viela escura.
Clássico do humor negro e da provocação, Do Assassínio como uma das Belas-Artes (1827) é uma prelecção sobre, digamos assim, a arte de obrigar alguém a esticar o pernil. Recorrendo a uma panóplia de homicidas exemplares, do bíblico Caim a novos aficionados com provas dadas na área, esta obra que influenciou várias gerações de escritores — de Poe a Baudelaire, de Gogol a Borges — é recheada com mais dois opúsculos sobre a arte de cortar gasganetes com estilo e sobre a relação entre a violência e o sublime. Porque, segundo o autor, um assassínio comme il faut é, à luz de considerandos estéticos, um exercício tão digno de ser apreciado como uma bela obra artística.
Autoria: Thomas de Quincey
Tradução: João da Fonseca Amaral
Idioma: Português
N.º de páginas: 168
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 105 x 150 x 13 mm
Editora: Antígona
Data de lançamento: novembro de 2021