Anarco-Indigenismo
Anarco-Indigenismo
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Formulada inicialmente, em 2005, no Canadá, pelo militante e politólogo mohawk Gerald Taiaiake Alfred, a noção de anarco-indigenismo foi desde então retomada por autores e activistas autóctones e alóctones. Esta noção parte dos elos estabelecidos entre as lutas actuais das comunidades ameríndias e o activismo anarquista, inscrevendo-se na reconfiguração das lutas anticoloniais em curso. O anarco-indigenismo é um apelo a que se leve a sério, do ponto de vista filosófico, económico, social e cultural, a história e a actualidade política das comunidades indígenas, estando o anarquismo contemporâneo cada vez mais aberto à ideia de que as suas raízes não provêm necessariamente de fontes brancas. A noção de liberdade individual, por exemplo, não vem da Europa, vem das Américas indígenas.
Anarco-Indigenismo (2019) reúne entrevistas com activistas e autores indígenas da América do Norte (Roxanne Dunbar-Ortiz, Véronique Hébert, Gord Hill, J. Kēhaulani Kauanui, Clifton Ariwakehte Nicholas, Freda Huson e Toghestiy), precedidas de um ensaio historiográfico.
Autoria: Francis Dupuis-Déri
Tradução: Dulce Pascoal
Idioma: Português
N.º de páginas: 152
Encardenação: Capa mole
Dimensões: 148 x 210 x 11 mm
Editora: Livros Flauta de Luz
Data de lançamento: janeiro de 2024