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Histórias de Amor

Histórias de Amor

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O livro que a censura apreendeu em 1952.

A primeira edição deste livro foi publicada em Julho de 1952, pela Editorial Gleba, numa colecção de bolso intitulada "os Livros das Três Abelhas", dirigida por Victor Palla e Aurélio Cruz.
Foi retirado do mercado pela Censura em 26 de Agosto de 1952.
Tendo sido possível utilizar o exemplar onde estão sublinhadas a lápis azul as partes do texto que motivaram a apreensão da edição, indicam-se nesta edição esses sublinhados, mediante a sobreposição de uma rede de cinzento sobre o texto original, mantido sem cortes.

José Cardoso Pires nunca mais publicou este livro na sua versão inicial, embora o tenha mantido sempre na lista da suas obras completas.
Alguns destes textos (excepção feita a Romance com data que permaneceu sempre inédito) foram mais tarde reescritos e incluídos na edição de Jogos de Azar, publicada em 1963, pela Editora Arcádia.

Nesta edição conservam-se todos os contos na sua versão inicial.
José Cardoso Pires, então com 27 anos, decidiu reclamar da apreensão do livro junto dos Serviços de Censura. Primeiro, pessoalmente, tendo conseguido manter em seu poder o exemplar coma indicação dos cortes de censura que serviu de base a esta edição; depois, por escrito, logo em 26 de Outubro de 1952, através da carta que é conservada como anexo no final da edição.

Críticas de Mário Dionísio, Óscar Lopes e Luís de Sousa Rebelo, publicadas em 1952, são também conservadas, no final, como anexos a esta edição.

Plano Nacional de Leitura:
Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.

Críticas de Imprensa:

«Talvez o mais importante nestes contos seja a sua técnica realista, especialmente uma abordagem indirecta e subtil muito bebida nos ficcionistas americanos. [...] Aos 27 anos, o jovem escritor ainda não tem o apuro estilístico que mais tarde adquiriu, mas já há uma vontade (e aqui também uma necessidade) de não ser explicativo que o afasta do realismo português então (e agora) dominante.»
Pedro Mexia, Público

«Histórias de Amor, além de documento de época, vale como documento literário [dá-nos a conhecer (ou recordar) a escrita mais jovem de um dos maiores romancistas portugueses da modernidade]. A ler. Ou a reler.»
Ana Cristina Leonardo, Expresso

Autor(a): José Cardoso Pires

Coleção: Mil Horas de Leitura

Editora: Edições Nelson de Matos

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