Diário de Guantánamo.
Um documento marcante e de uma imensa relevância histórica.
Adaptado ao grande ecrã e com um elenco de luxo - Jodie Foster conquistou o Globo de Ouro 2021 na categoria "Melhor Atriz Secundária" -, O Mauritano, inicialmente editado sob o título Diário de Guantánamo, conta a história verídica de Mohamedou Ould Slahi, detido na prisão norte-americana de Guantánamo entre 2002 e 2016, suspeito de ser um dos mentores do 11 de Setembro.
Após 13 anos de cativeiro, não foi acusado formalmente de qualquer crime. Um juiz federal ordenou a sua libertação em março de 2010, mas o governo dos EUA lutou contra essa decisão, impedindo que fosse cumprida.
Escrito por Mohamedou Ould Slahi durante os primeiros anos na prisão, este é um registo extraordinário e um documento sem precedentes da história do século XXI: uma obra que descreve, com um detalhe e uma proximidade inéditos, os processos de captura, interrogatório, brutalização e tortura perpetrados pelas autoridades dos EUA ao abrigo da chamada «War on Terror».
Este texto fundamental, que o governo norte-americano tentou esconder do grande público, contém mais de 2500 linhas censuradas, após seis anos de batalhas jurídicas.
Trata-se da memória viva do incumprimento da justiça e dos atos bárbaros praticados por uma das mais sólidas democracias contemporâneas.
Críticas de Imprensa:
«Um relato intenso e perturbador do que significa ser um dano colateral na guerra contra o terror.»
The New York Times
Autor: Mohamedou Ould Slahi
Coleção: Atualidades
Editora: Vogais
